Sindicato pediu ainda apoio para plano de carreira da categoria

Das agências

O Sindserv (Sindicato dos Servidores e Funcionários Públicos) de Mauá fez nesta quarta-feira (23/3) uma plenária da campanha #ValorizaSaude, que tem por objetivo reconhecer o esforço e o trabalho dos servidores profissionais de saúde no combate à pandemia de Covid-19 no município.
Para o presidente do Sindserv, Jesomar Lobo, a mobilização dos trabalhadores é de suma importância na definição da estratégia a ser adotada pela entidade. “Queremos sensibilizar a administração pela manutenção do Abono Saúde aos vencimentos dos trabalhadores atendidos pelo benefício, que já está incorporado na programação financeira dos servidores até pelo tempo que perdura a crise sanitária, e sua exclusão sumária causaria grandes transtornos a essas famílias”, pontuou.
“Outro aspecto importante do encontro é a mobilização dos trabalhadores da área da enfermagem em vista da iminente aprovação do PL 2.564/2020, que trata do piso salarial e redução de jornada da categoria, aprovado pelo Senado, em novembro do ano passado, e encaminhado para a Câmara dos Deputados”, ressaltou.
O Sindserv Mauá idealizou esse movimento que contará com um abaixo-assinado como forma de instrumentalizar ações em defesa da valorização e reconhecimento aos Profissionais da Saúde de Mauá, através de proposta a ser incorporada entre as reivindicações do Sindicato, pela manutenção aos vencimentos de forma permanente do Abono Salarial aos profissionais contemplados pela Lei N° 5.600 de 17/04/2020, após a pandemia da Covid-19, além da atenção a iminente aprovação da Lei do Piso da Enfermagem.
A mobilização da sociedade tem por objetivo o reconhecimento e a valorização de um importante segmento da categoria, que antes da pandemia já convivia com as precariedades do sistema público de saúde, e que, com a chegada da Covid-19, escancarou-se a realidade desses profissionais que ficam expostos em virtude desse ofício, e lidam com falta de material, condições precárias do ambiente de trabalho, redução do descanso, perda do contato com a família e outras intempéries. "Nada mais justo do que prover melhor rendimento a estes profissionais através da justa transferência de renda para aqueles que precisam do socorro público após valorosa dedicação", conclui Jesomar.