Com um dos mandatos mais atuantes, o vereador Fernando Rubinelli (PTB) tem ganho cada vez mais destaque na cidade. Diante da demora da Prefeitura em tomar ações e medidas no combate ao coronavírus, o vereador tem usado seu conhecimento jurídico para cobrar do Poder Judiciário providências urgentes no combate ao COVID-19.

Fernando, que é formado e pós-graduado em Direito, cursa Mestrado em Políticas Públicas na UMC - Universidade de Mogi das Cruzes, tendo concluído módulo em Epidemiologia, fator que segundo ele, aumenta sua preocupação com o avanço da doença em Mauá.

Entre as solicitações feitas pelo vereador, estão as situações ligadas a cobrança e a oferta dos serviços de água na cidade. Primeiro, o vereador solicitou a suspensão da cobrança da conta de água, tendo conquistado a suspensão do corte de água por falta de pagamento. Já no último fim de semana, após confirmar a sucessiva falta de água em boa parte dos bairros com maior concentração de população de baixa renda, Rubinelli protocolou novo pedido no MP - Ministério Público, solicitando providências da Prefeitura para garantir o acesso à água nas torneiras. "É um absurdo. O povo recebe água só na madrugada, por poucas horas. Passa o dia inteiro sem água, não pode nem lavar as mãos, que é uma recomendação básica da Organização Mundial de Saúde", diz ele. A proposta foi aceita pelo MP e deve ser fiscalizada de perto pela Promotoria, dentro das ações de combate ao avanço do covid-19 na cidade.

Rubinelli ouve reclamações de moradores sobre a falta de água e impossibilidade de lavar as mãos

Além disso, Rubinelli denunciou na Promotoria da Infância e da Juventude que Mauá era a única cidade que não fornecia merenda escolar em casa. Segundo o parlamentar, a decisão da Prefeitura de distribuir cartões de alimentação para os 22 mil alunos da rede, entre os dias 12 e 15 de maio, aconteceu após o prefeito Atila Jacomussi (PSB) receber ofício de citação do MP para responder sobre ações tomadas no município para garantir a nutrição dos pequenos.

Outras denúncias feitas pelo vereador na Justiça que teminaram com ações diretas da administração foram sobre a omissão e subnotificação a respeito do número de mortes - desde a solicitação, a Prefeitura passou a divulgar essas informações - e a solicitação de entrega de EPIs (equipamento de segurança individual) para os trabalhadores do Cemitério Santa Lídia.

Não bastasse isso, o Vereador Rubinelli denunciou na Justiça, um possível superfaturamento do Hospital de Campanha de Mauá, que segundo denúncias, seria o dobro do valor do hospital de Santo André.

Por fim, foi a queixa do vereador que confirmou a abertura de investigação sobre o suposto superfaturamento da tenda do Hospital de Campanha e contratação suspeita da ONG Atlantis para gerir o local.