Kiko atacou ex-prefeitos e JNC nas mídias sociais e recebeu resposta em vídeo de Benevides

Da Redação

A panela de pressão eleitoral explodiu em Ribeirão Pires. Neste domingo (4/12), o ex-prefeito Saulo Benevides gravou um vídeo para suas mídias sociais em que chama o também ex-prefeito Kiko Teixeira (PSDB) de mentiroso. "Esse senhor mente tanto que ele mesmo acredita nas suas mentiras", diz Saulo.
A confusão começou após Kiko gravar vídeo para suas mídias sociais em que ataca o JNC, além de Saulo, Clovis Volpi (PL), Guto Volpi (PL) e Anderson Benevides. Ele afirma que a edição desta semana do JNC, que afirma que sua administração deixou uma dívida de 239 milhões é "mentiroso".
Vale lembrar que as informações colocadas nesta edição do JNC não são novas. A Administração do prefeito Clovis Volpi chamou uma coletiva de imprensa ainda em 2021 para falar da situação, que foi republicada em diferentes jornais, uma das mais recentes no Diário do Grande ABC. A manchete do JNC desta semana apenas reforça o acordo fechado entre Amigão Dorto (PSB) e Kiko Teixeira para que o tucano assuma uma secretária em um eventual governo socialista.
De maneira depreciativa, Kiko chama o JNC de "jornalzinho mentiroso", e aponta que Saulo e Volpi teriam deixado uma dívida de R$ 253 milhões, que teriam paralisado a cidade.
Saulo, no entanto, nega a situação em seu vídeo. "Ele(kiko) perdeu a verba de R$ 15 milhões para a construção do teleférico, ele perdeu o convênio, retomado agora, para a construção do viaduto do centro. Ele perdeu o convênio, também retomado agora, para a avenida Brasil. Ele é um irresponsável", diz Saulo no vídeo.
O JNC buscou informações sobre a dívida herdada por Kiko, no entanto, não há matérias sobre o assunto em grandes jornais. O único relato sobre uma suposta dívida é de matéria no Repórter Diário que apenas reproduz conteúdo da Prefeitura, já que está assinado como da Redação e afirma que a cidade teria dívida de R$ 100 milhões.

Kiko está inelegível pelos próximos anos e teve três contas rejeitadas na Prefeitura de Ribeirão, a última delas mostra que o TCE (Tribunal de Contas) apontou endividamento, inchaço da máquina administrativa, falta de previsão para pagamentos de precatórios e investimentos abaixo do previsto para a Educação do município. A dívida do município com a previdência dos funcionários também foi regularizada pela atual administração, já que Kiko atrasou os repasses do acordo feito. A Prefeitura de Ribeirão apenas voltou a ter acesso à financiamentos neste ano, depois de a nota de avaliação passar de C para A, após a regularização do pagamento das dívidas, inclusive referente à previdência social e aos professores, que não tiveram o salário corrigido pelo piso no governo de Kiko.