Assassinato de pai, mãe e irmão, cometido no início do ano por filha e companheira, causou comoção nacional

Da Redação

Acontece em setembro a primeira audiência do crime bárbaro que vitimou a família Gonçalves, de Santo André, e os familiares de Romuyuki Veras Gonçalves, de 43 anos, Flaviana Meneses Gonçalves, de 40, e o filho do casal Juan Victor Gonçalves, de 15, mortos no dia 27 de janeiro,  pela filha e sua namorada
Anaflavia Martins Meneses Gonçalves e Carina Ramos de Abreu. Ambas são apontadas como mandantes do crime e tiveram como cúmplices Juliano Oliveira, Jonathan Fagundes Ramos, e Guilherme Ramos da Silva. Os cinco foram denunciados pelo Ministério Público como autores do triplo homicídio. A audiência estava prevista para acontecer nesta segunda-feira (10/08) a primeira audiência no Fórum de Santo André sobre o caso, porém, por conta da pandemia da covid-19 a audiência foi reagendada pelo juiz Lucas Tambor Bueno para o dia 22 de setembro, e será feita online. Os acusados, seus advogados e as testemunhas participarão através de videoconferência.
Segundo a denúncia o crime foi planejado com antecedência. A polícia apurou que Carina chegou a fazer uma cotação para a troca do carpete do piso superior da casa da família dando entendimento de que o casal pretendia ficar com a casa. Os cinco acusados teriam feito até reuniões para combinarem o crime. Eles pretendiam ficar com R$ 85 mil que estariam no cofre da casa. As mortes também faziam parte do plano, segundo a denúncia.
Após a audiência, ou audiências caso não seja possível realizar todo o trabalho em um único dia, o juiz terá quatro possíveis decisões segundo o código de processo penal: absolvição sumária, desclassificação (para um crime mais leve), impronúncia (se não tiver comprovação da participação do réu) ou pronúncia levando-os a júri popular onde sete jurados vão julgar os réus. Vinte e cinco nomes são definidos e é feito um sorteio, sendo que cada advogado pode rejeitar três pessoas. O júri só será marcado após a audiência e pronúncia.