Coligação com PSD e Cidadania deve garantir maior apoio ao juiz, que já conta com o Podemos e o PSC

Paula Cabrera

O PSD lançou nesta segunda-feira (14/9) a candidatura do Juiz João Veríssimo à Prefeitura de Mauá. Depois de ampliar o arco de alianças, o candidato definiu o líder comunitário Luizão da Comunidade (Cidadania) como seu vice na chapa.
Neste mês, o juiz conquistou ainda o apoio de peso do PSC, do vereador Ozelito José e do Pastor Fábio Saturino e o Republicanos. Ambos os partidos tem forte apoio na comunidade evangélica de Mauá e garantem uma arrancada no nome de Veríssimo nas comunidades.
Com a ampla coligação- o PSD conta com Republicanos, Podemos Cidadania e PSC- o juiz fica a frente de outros candidatos na cidade. Com maior número de pré-candidatos fazendo campanha por seu nome, e menos opções na majoritária, a expectativa é alçar o Juiz com mais facilidade ao segundo turno e evitar assim a polarização entre o atual prefeito Atila Jacomussi (PSB) e o vereador e candidato pelo PT, Marcelo Oliveira.
“Mauá passa por uma situação bastante delicada. O prefeito foi preso duas vezes, afastado, cassado, voltou. É preciso unir forças para ajudar Mauá. A gente sente que Mauá quer mudança, mas, ao mesmo tempo, sabemos que existem eleitores do Atila e do PT. Pode ser difícil de achá-los, eles não querem se manifestar, mas existem. Só que o que sentimos é a necessidade de uma nova via. Temos o sonho de melhorar Mauá eu, o Luizão, o Ozelito. Tenho que me cercar para não decepcioná-los, porque não é meu sonho mais, é um sonho coletivo. É a luta do bem contra o mal”, diz o juiz.
Nos bastidores há ainda conversas avançadas com o DEM e o PSDB, que neste fim de semana confirmaram em suas convenções os seus candidatos. As siglas negam que devam desistir das candidaturas. "Estamos construindo um projeto para que o povo de Mauá volte a sentir orgulho da cidade, para que não tenhamos mais apenas manchetes negativas sobre corrupção. Há muito a fazer, mas a disposição de agir corretamente é a principal bandeira. Temos coragem para fazer e sabemos que é possível", conclui o juiz.