Cidade ainda estuda modelo de retomada, mas já estabeleceu que retorno em setembro não deve acontecer
Das agências
Levantamento parcial da Prefeitura de São Caetano mostra que 75% dos pais não pretendem mandar seus filhos para a escola em caso de retomada. Os dados foram revelados nesta quarta-feira (22/7)
pelo prefeito José Auricchio Júnior (PSDB) em live em suas redes sociais. Ele relatou não ter uma decisão sobre o formato de uma possível retomada. Manter os alunos com as aulas on-line é um dos cenários cogitados.
O levantamento começou há três dias e seguirá até o dia 30. Os primeiros dados apresentam também que 75% dos pais também aprovaram o formato adotado na cidade de aulas pela internet, fato que também é discutido para ser mantido caso o sistema híbrido (aulas presenciais e on-line) sejam adotadas em um plano de retomada.
Auricchio questionou o secretário de Educação, Fabrício Coutinho, se a cidade pode adotar a medida anunciada pela Prefeitura de Rio Claro de não ter retorno e o líder da pasta confirmou que é estudada essa possibilidade. Outro cenário pode apresentar o retorno gradual para alunos dos últimos anos de cada fase da educação: 5ª série do Ensino Fundamental I; 9ª série do Ensino Fundamental II; e o 3º ano do Ensino Médio.
No caso das crianças mais novas, a possibilidade aventada é de mantê-las em casa. Inclusive os pais receberam em suas casas o novo material didático para auxiliar nas atividades destes alunos mesmo que longe das escolas.
O levantamento da Prefeitura também aponta que 25% dos servidores da Educação não apresentam condições para retornar ao trabalho presencial por fazer parte do grupo de risco. Para auxiliar esses profissionais o Poder Executivo pretende fazer uma parceria com a Universidade Federal do ABC (UFABC) para disponibilizar profissionais da área de psicologia para auxílio caso seja necessário.
O que já ficou definido é que as aulas presenciais em São Caetano não vão retornar no dia 8 de setembro, data estipulada pelo Governo de São Paulo como possível retorno caso o estado inteiro esteja no mínimo na fase amarela do Plano São Paulo por no mínimo 28 dias consecutivos. Atualmente o ABC, a Capital e outras áreas da Região Metropolitana seguem nesse cenário.