Segundo o presidente do Sindiserv é preciso aguardar a imunização completa dos profissionais de educação 

Da Redação
O Sindserv (Sindicato dos Servidores e Funcionários Públicos de Mauá) reivindicou à Secretaria de Educação o adiantamento do retorno das aulas presenciais na rede municipal de ensino, previsto para 31/05. Em ofício, protocolado na última quinta-feira (20), a entidade relembra que já há cronograma de vacinação definido pelo governo estadual.
Segundo o presidente do Sindiserv, Jesomar Alves Lobo, é preciso aguardar a imunização completa dos profissionais de educação para que todos retornem às atividades presenciais em segurança. “O Sindicato pediu que o retorno das aulas presenciais ocorra só após a segunda fase da vacinação dos profissionais de educação”, recordou. A primeira fase imunizou professores e funcionários de escolas com idade a partir de 47 anos. “Mesmo após as duas doses da vacina, há de se aguardar um período de resguardo para garantir a eficácia do imunizante, conforme orientam as autoridades sanitárias”, pontuou. “Os trabalhadores também querem retornar às atividades presenciais, mas isso só quando for seguro para todos, do jeito que está atualmente não há condições adequadas de trabalho, os profissionais de educação têm arcado com todo o custo do trabalho”, ressaltou.
O Governo de São Paulo anunciou, nesta quarta-feira (19), a segunda etapa da vacinação dos profissionais de educação. Nessa fase, que ocorrerá entre os dias 21 e 31 de julho, serão imunizados os trabalhadores com idade entre 18 e 46 anos.
Desde abril do ano passado, as aulas presenciais estão suspensas e os professores e demais profissionais de educação tiveram que assumir a continuidade das aulas de forma remota. A Prefeitura de Mauá não forneceu condições mínimas, como plano de Internet, softwares, ou equipamentos de informática adequados.
O Sindserv compartilhou orientações do Ministério Público do Trabalho aos estabelecimentos de ensino sobre cuidados a serem adotados nas aulas remotas para preservar os direitos dos trabalhadores. Entre outras, o desencorajamento do uso do aplicativo WhatsApp com o número privativo do professor e auxiliares.