12 vereadores votaram para rejeitar o parecer do Tribunal de Contas e assim condenar os gastos públicos do primeiro ano do governo tucano
Paula Cabrera
A Câmara Municipal de Ribeirão Pires rejeitou nesta quinta-feira (12/8) por 12 votos a 5 o parecer do TCE (Tribunal de Contas) e reprovou as contas de 2017, primeiro ano de mandato do ex-prefeito de Ribeirão Pires, Kiko Teixeira (PSDB).
Apesar do pedido de aprovação do TCE, a Comissão de Finanças e Orçamento preferiu seguir os demais órgãos técnicos da Corte de Contas que pediam a rejeição por problemas de déficit orçamentário. O principal motivo citado por parte pelos parlamentares foi que as contas do ex-prefeito Kiko vieram com cinco pareceres desfavoráveis, sendo que apenas o parecer do relator foi favorável, porém com ressalvas.
Na votação, os então aliados de Kiko se dividiram. No PSDB, Diogo Manera foi o único que votou para a rejeição. No PTB, Amanda Nabeshima também seguiu o voto contra o ex-prefeito. Única a justificar o voto, Márcia Coletiva de Mulheres (PT) afirmou que seguiria o relatório do Tribunal de Contas e votaria a favor das contas.
Votaram pela rejeição: Alessandro Dias; Alex Aparecido, Sapão; Amanda Nabeshima; Anderson Benevides; Diogo Manera; Edmar Aerocar; José Nelson da Paixão; Guto Volpi; Professor Paulo César; Sandro Campos; Sargento Alan; e Valdir o Gordo.
Votaram a favor das contas: Rato Teixeira; Koiti do Marutaka (PSDB); Lau Almeida (PSDB); Leandro Tetinha (PTB); e Márcia Coletiva de Mulheres.
Com a rejeição, Kiko Teixeira seguirá inelegível por oito anos. O ex-prefeito já está barrado pela Lei da Ficha Limpa por uma condenação por improbidade administrativa ainda quando era prefeito de Rio Grande da Serra, fato que barrou sua candidatura nas eleições de 2020.