Em sessão conturbada, dez vereadores votaram pela permanência do prefeito
Paula Cabrera
A Câmara de Mauá rejeitou nesta terça-feira (4/8) o pedido de impeachment contra o prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB). O pedido foi protocolado pelo PT mauaense no ano passado e estava travado há mais de um ano na Justiça. O processo acusa Atila de quebra de decoro e trata ainda das denúncias de pagamento de propina a parte dos vereadores. Na ocasião, o prefeito conseguiu uma liminar que barrou a votação em abril de 2019 por entender que os vereadores, que também seriam investigados no processo, não poderiam deliberar sobre o tema. A denúncia foi arquivada pela PF (Polícia Federal).
Em sessão conturbada, o advogado do prefeito Atila, Leandro Petrin, usou a tribuna para defender o socialista. "O impeachment é julgamento político. Vamos deixar a população julgar o prefeito Atila no dia 15 de novembro", disse.
Atila conseguiu o apoio da maioria presente na Casa - já que sete vereadores estiveram ausentes por conta da pandemia, seja por positivarem no exame (Cachorrão, Marcelo, Samuel, Chiquinho do Zaíra e Betinho) seja por estarem no grupo de risco (Manoel Lopes e Chico do Judô). Dez vereadores votaram para arquivar o pedido (Ivan, Gil Miranda, Betinho Dragões, Bodinho, Cincinato, Pastor José, Severino do MSTU, Jotão, Ricardinho da Enfermagem e Admir Jacomussi).
Já o vereador Ozelito José se absteve de votar. Tchacabum, Melão, Fernando Rubinelli e Sinvaldo Carteiro votaram a favor do impeachment de Atila.