O início da corrida eleitoral em Mauá traz à tona uma realidade peculiar, onde as eleições se desviam consideravelmente para a vida pessoal dos candidatos, deixando de lado questões essenciais para a comunidade. Neste cenário, acusações que perturbam eleitores desinteressados em escândalos pessoais são levantadas, desviando o foco da verdadeira missão política: o bem-estar da cidade e de seus cidadãos.
O recente embate entre Sargento Simões e Geovane Correa ilustra vividamente essa tendência. O pedido de investigação feito pelo primeiro, relacionando o segundo a questões delicadas envolvendo uma adolescente, apenas três anos após receber as informações, é um exemplo claro de como a política local se desvia de seu propósito principal. Embora negue motivos políticos, fica evidente a intenção de prejudicar o atual prefeito Marcelo Oliveira.
Por outro lado, o ex-prefeito Atila Jacomussi, em sua incursão pelas obras públicas da gestão de Marcelo, afirma que todas são fruto de suas conquistas. Este tipo de alegação não só enfraquece o debate político, como também cria uma narrativa que empobrece as discussões políticas.
É crucial lembrar que ainda estamos em março, e começa agora a dança das cadeiras partidárias e a definição de alianças. Este momento crítico exige uma reflexão profunda por parte dos eleitores, que devem buscar candidatos comprometidos com as reais necessidades da cidade, em vez de se envolverem em disputas mesquinhas e personalistas.
A política deve ser um instrumento de transformação positiva para a sociedade, e é papel de todos nós demandar um debate mais sério e focado em propostas concretas para o desenvolvimento de Mauá. Chegou a hora de deixar de lado os interesses pessoais e partidários em prol do bem comum.