Prefeito afirma que recebeu aval da PGE para entregar serviços de água na cidade

Paula Cabrera

O prefeito de Mauá, Atila Jacomussi ( PSB) usou suas mídias sociais nesta quinta-feira (11/6) para confirmar que a novela de entrega do serviço de água da cidade para a Sabesp está chegando ao fim, conforme o JNC havia adiantado nesta manhã. A assinatura no entanto, não foi feita hoje. Atila afirmou que a PGE - Procuradoria Geral do Estado deu aval ao possível contrato e garantiu que o acordo deve ser assinado na próxima segunda-feira (15/6).
O investimento total da empresa na cidade será de R$ 332 milhões nos 40 anos de contrato. Desse valor, R$ 219 milhões serão destinados para investimentos em troca de tubulações, novos ramais, redes e reservatórios. Os outros R$ 113 milhões serão encaminhados para o Fundo Municipal, para serviços como contenção de encostas, drenagem, resíduos sólidos e outros serviços ligados a sarjetas e guias.
"Depois de 30 anos quero anunciar com sensação de dever cumprido que Mauá já venceu todas as etapas burocráticas, protocolos e essa semana a PGE autorizou a contratação e agora só depende do aval do governador para ser formalizado o contrato, que deverá ser assinado até segunda-feira", disse o prefeito.
Entre a novidades, está o investimento de R$ 15 milhões em obras de recuperação asfáltica e recapeamento nas principais vias da cidade. Dentro do contrato, há previsão de entrega de três novos reservatórios, sendo um deles no Zaíra. Imediatamente, bairros que fazem divisa com o Jardim São Rafael serão beneficiados- como Paranavaí, Sônia Maria, Sílvia Maria, Vila Magini, Oratório e Alto da Boa Vista. A previsão é de 1ue eles passem a ser atendidos pelo reservatório da Sabesp que atende o bairro São Rafael.
Entre os principais pontos de discórdia do acordo, está a obrigatoriedade de investimento inicial de 73 milhões nos primeiros dois anos de contrato. A retirada dessa cláusula, em específico, fez com que a permissão de entrega do serviço voltasse a ser votado na Câmara de Mauá em fevereiro deste ano. O investimento seria para expansão da rede e para troca de tubulações e encanamentos antigos, responsáveis hoje por uma perda de vazão significativa. Hoje, Mauá recebe 1.050 milímetros de água por segundo, metade disso se perde. A perspectiva é de que Mauá receba vazão até 10 vezes maior.
Por fim, Atila confirmou que Sama (Saneamento Básico de Mauá) seguirá existindo. "Será remodelada e haverá manutenção de emprego por dois anos para os servidores de carreira e um ano para comissionados", diz Atila.