Em videos, há informações sobre falta de papel e sabão; Prefeitura nega

Paula Cabrera

Mais uma ação do prefeito Atila Jacomussi (PSB) no combate ao coronavírus gerou debate na cidade. A instalação de três lavatórios na região central de Mauá foi muito criticada pela oposição ao prefeito e por usuários nas mídias sociais.
Entre as cobranças está a decisão, inicial, de não colocar toalhas de papel para que os transeuntes secassem as mãos -seriam colocados secadores- e o fato de as torneiras não serem automáticas- é preciso ligar e desligar o registro após utilização. Ambas as decisões poderiam auxiliar na proliferação de germes.
Após longas críticas feitas ainda na noite de ontem (22/3), o prefeito incluiu dispensers de toalhas de papel nos postos, mas não foi suficiente.
Em vídeos feitos nas mídias sociais, moradores dizem que não havia mais toalhas e sabão em nenhum dos três lavatórios durante boa parte desta segunda-feira (23/3). Já no perfil de Atila, moradores reclamam da demora do prefeito em armar Mauá contra o vírus e questionam a falta de água nos bairros. Outros diziam que a decisão de instalar os bebedouros incentivava os moradores a furar a quarentena.
Atila afirmou que muitos trabalhadores seguem precisando cumprir suas funções e que os lavatórios auxiliavam no trajeto entre trabalho e casa.
Já sobre a falta de insumos, a administração afirmou que há alta rotatividade no local e a falta acontece em momentos pontuais, já que apenas um profissional se reveza entre os três pontos para repor papel e sabonete.
O JNC questionou sobre o valor da contratação e tempo de contrato, mas não recebeu retorno até o fechamento desta matéria.