Empresários se reuniram na noite de terça-feira (14) no Old Town English Club para discutir possibilidade
Da Redação
Os donos de bares de Santo André se reuniram na noite de terça-feira (14), para apoiar a política de abertura dos estabelecimentos na cidade até as 23h30, conforme decreto municipal. O encontro aconteceu no Old Town English Club, Rua das Pitangueiras, 345 – Bairro Jardim com a presença limitada a cerca de 12 empresários.
A mobilização é liderada pelo Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC). Além de apoiar a política do prefeito Paulo Serra, de Santo André, os empresários querem lançar a ideia de que os outros municípios do Grande ABC podem adotar a mesma iniciativa.
“Estamos mostrando que a política empregada em prol da coletividade é muito importante e pode repercutir em amplo benefício. Mostramos também que, com essa ação, é possível fazer uma política bem feita. Aliás, foi essa política que fez fechar e que fez abrir”, explica o presidente em exercício do Sehal, Wilson Bianchi.
O presidente licenciado Beto Moreira também esteve presente na reunião, na qual o grupo também decidiu fazer um vídeo de agradecimento à política do prefeito municipal.
“Precisamos tentar seguir em frente depois de um grande baque que sofremos com a crise da covid-19 que obrigou ao isolamento social e fechamento dos estabelecimentos. Muitos nem reabriram, tamanha a dificuldade. O pior ainda está por vir, aqueles que reabriram podem ainda não se sustentar. Ou seja, a quebradeira deverá ser maior que a primeira”, explica Francisco Montiani Martins, conhecido como Kiko, dono do pub Old Town.
O MP (Ministério Público) de São Paulo, no entanto, recomendou que a Prefeitura de Santo André limite o horário de funcionamento de bares e restaurantes da cidade até 17 horas, conforme orientação publicada em decreto estadual que trata da reabertura do comércio. Na região, Santo André foi a única cidade que permitiu aos estabelecimentos funcionar até seis horas por dia, com horário limite de 23h30, conforme preferência própria.
Apesar de ser uma recomendação, sem a aplicação legal da lei, o promotor de Justiça da cidade Marcelo Santos Nunes, diz que em caso de não cumprimento, serão adotadas “medidas legais necessárias a fim de assegurar a sua implementação, inclusive através do ajuizamento de ação civil pública cabível, sem prejuízo da apuração e consequente responsabilização pela prática do ato de improbidade administrativa.”