Prefeito Marcelo Oliveira debateu assunto em audiência pública realizada nesta segunda-feira

Paula Cabrera

O prefeito de Mauá, Marcelo Oliveira (PT) participou nesta segunda-feira (24/4) de uma audiência pública na Câmara de Mauá para debater nesta a criação de um Instituto Federal no ABC.
Os Institutos Federais são instituições, com diversos campus, polos de inovação e polos de educação a distância), especializados na oferta de educação profissional e tecnológica. Atualmente São Paulo possui 37 diferentes campus,em locais como Suzano, Guarulhos, Jacareí e na capital.
"Assim como foi com a luta para a instalação de uma universidade federal em nossa região, na qual obtivemos êxito com a UFABC, agora é novamente momento de unirmos forças para obter sucesso neste movimento para conseguirmos um polo de ensino público gratuito e de qualidade da dimensão do Instituto Federal", afirmou o prefeito.
O prefeito já havia falado ao JNC sobre a importância dessa demanda, principalmente por entender que a bandeira da educação para jovens e adultos é uma das principais a ser defendida e as parcerias com o governo federal permitem a possibilidade de solicitação de um campus na região. "A defesa pró-IFABC tem meu apoio irrestrito pela urgência em qualificar profissionalmente nossa população e enfrentar esse novo momento no mercado de trabalho e pela importância nesta retomada, liderada pelo governo Lula, de valorizar a educação como elemento transformador de nossa sociedade. Educação é e sempre deve ser prioridade em nossas vidas", disse o prefeito em suas mídias sociais.
Questionado sobre uma possível localização da unidade, Marcelo não se isentou em demontrar a intenção de trazê-la para Mauá, mas defendeu que, como presidente do Consórcio, deve buscar conversas com o MEC (Ministério da Educação) para definir possíveis localidades. "Enquanto prefeito de Mauá e presidente do Consórcio Intermunicipal Grande ABC trabalhei para debatermos o assunto diretamente com o MEC (Ministério da Educação). A luta faz a lei, e tenho a certeza de que essa nossa luta não será vã", concluiu.