O ex-prefeito de Mauá e deputado estadual, Atila Jacomussi (União Brasil), conquistou uma decisão favorável contra material de campanha eleitoral da coligação do PT e usou a situação para gravar um vídeo e dizer que estará nas urnas. O ex-prefeito de Mauá e deputado estadual, Atila Jacomussi (União Brasil), tem mais uma vez usado o limite das decisões judiciais para tentar reverter com a população sua possível inegibilidade.
Dessa vez, o candidato gravou um vídeo nas mídias sociais em que segura uma decisão proferida pelo juiz eleitoral Ricardo Cunha de Paula e em que afirma que a Justiça confirmou que ele estará na urna. Acontece que, mais uma vez, o ex-prefeito trabalha com as chamadas “tecnicidades”, ou seja, na prática, Atila segue sem registro.
A ação judicial, na verdade, fala sobre “propaganda irregular negativa” e suposta “fake news” porque o panfleto questionado na Justiça traz a frase “FORA DA URNA”, o que a Justiça entendeu ser parcialmente inverídica porque o nome de Atila aparecerá nas urnas eleitorais, ou seja, apesar de os votos constarem como “sob judice”, o nome e o número de Atila aparecerão na urna, logo, o material solto pela oposição estaria parcialmente incorreto.
Apesar da tecnicidade, Atila segue sem registro de candidatura, já que sua candidatura foi enquadrada pela Justiça Eleitoral de Mauá como ficha suja por ter as quatro contas de governo rejeitadas na Câmara de Mauá e no TCE (Tribunal de Contas do Estado). O pedido para conseguir o registro de candidatura será julgado pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) e, posteriormente, pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Assim, apesar de aparecer nas urnas, Atila só terá os votos contabilizados caso consiga reverter a decisão nas instâncias superiores. A situação causa insegurança eleitoral à cidade que pode, inclusive, ser governada pelo presidente da Câmara de Mauá no caso de uma eventual vitória de Atila nas eleições. É esperar para ver.