Obras já começaram e devem durar até janeiro; parte do valor foi arrecado na corrida APAExone-se


Paula Cabrera

A APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Mauá já começou as obras da reforma do telhado da entidade. Neste ano, a associação fez diferentes ações de arrecadação de fundos para garantir a  troca de todo o forro da unidade, para adequação para uma nova regra antifogo. "São cerca de 1.500 metros quadrados de telhado que receberão novo forro. Hoje, temos todos os laudos que nos permitem atender os jovens e também participar de projetos que trazem verbas para a unidade, mas o prazo para a adequação está terminando e precisávamos corrigir isso para evitar problemas", afirma Helvio Bozzatto, presidente da entidade. O investimento para as obras foi de R$ 54 mil e será aplicado na troca dos forros para estarem de acordo com normas antifogo.

Ele ressalta que o dinheiro foi arrecadado em eventos realizados ao longo do ano e principalmente do lucro de R$ 15 mil da 1º Corrida e Caminhada da APAExone-se de Mauá, que aconteceu em agosto na cidade. Parte das obras também será custeada com recursos próprios da instituição. O fim das obras está previsto para janeiro, antes do início das chuvas de verão. A troca do forro não ocasionará problemas com as aulas, segundo a Apae, pois haverá rodízio de salas durante a reforma. "Enquanto estivermos reformando um espaço, usaremos as aulas em outro. Não usamos todas as salas ao mesmo tempo, é totalmente viável, sem prejuízos aos alunos",  diz Joana Alves, diretora executiva da APAE Mauá.

A APAE Mauá atende, diariamente, 292 jovens e crianças que possuem diferentes tipos de deficiência intelectual. Lá, as pessoas recebem aulas, participam de oficinas de cozinha, marcenaria, música, recebem orientação profissional, como fonoaudiologia e acompanhamento psicológico. São 60 profissionais que ajudam em todo o processo. "Temos um trabalho sério, comprometimento de melhoria da qualidade de vida desses jovens que frequentam a nossa entidade.  Nossa ideia é sempre garantir a eles um ambiente seguro e, para isso,  essas manutenções são fundamentais", conclui Joana.