Prefeito tenta aproximação com Câmara para reverter falta de governabilidade

Das agências

O clima de incerteza segue forte na Prefeitura de Rio Grande da Serra. Mesmo com o retorno de Claudinho da Geladeira (PSDB), a falta de governabilidade e a abertura de dois processos de impeachment contra o tucano mantém os nervos à flor da pele nos corredores da administração municipal.
Nos bastidores, o clima hostil segue forte, mas o prefeito tem se empenhado em demonstrar interesse no diálogo para contornar a situação. Na classe política local, o clima é de campo de batalha. Recaem sobre Claudinho uma série de críticas por falta de acordos e por supostamente ter loteado a administração com "forasteiros", principalmente vindos de São Bernardo. Muitos dizem que a situação de Claudinho seria irreversível.
O tucano é acusado por não responder requerimentos formulados pelos parlamentares e por não tornar públicas portarias de nomeação de servidores comissionados, apontamento que surgiu em meio à apuração da CPI do Fura-fila da vacinação contra a Covid-19 no município depois que uma funcionária da Secretaria de Serviços Urbanos foi imunizada no período em que somente profissionais da linha de frente da saúde recebiam as doses.
Ao Diário do Grande ABC o prefeito disse querer começar neste fim de semana a estreitar a relação com os vereadores que votaram a favor de seu afastamento. Até porque parte dos nove parlamentares esteve em sua bancada de sustentação no primeiro semestre. “Precisamos ter união pela cidade. O povo é quem perde (com a briga). Queremos reconduzir as relações e poder olhar para frente.”
Sobre as acusações da vice-prefeita Penha Fumagalli (PTB), que em 13 horas à frente da gestão identificou, segundo ela, “série de irregularidades”, Claudinho rebateu. “Não procede. Nossa Secretaria de Saúde dará todas as explicações. O secretário de Saúde do município, o ex-candidato à  Prefeitura de Mauá, Dr. Tchello não respondeu aos questionamentos do JNC.