Pré-candidato ao governo do Estado diz ainda que deve trazer metrô ao ABC se for eleito

Paula Cabrera

O ex-governador de São Paulo e pré-candidato ao cargo novamente, Márcio França (PSB) participou nesta segunda-feira (11/4) de um encontro regional do PSB, que aconteceu na Câmara de Santo André e reuniu pré-candidatos ao cargo na região, além de vereadores e do deputado estadual Caio França (PSB).
No evento, Márcio reafirmou que deverá ser candidato, mesmo com o acordo com o PT para a chapa nacional e deixou claro que tem grandes expectativas na eleição da chapa de deputados na região. No ABC, Wagner Rubinelli, ex-secretário de Mauá deverá ser candidato à  Câmara Federal e Leandro Altrão virá para o Estado. "A região é muito grande do ponto de vista numérico. Em média, tive 45% dos votos e partimos na frente em todas as cidades. Nossa expectativa é que nossos candidatos saiam na frente também nos votos. Com 18% dos votos, a gente sai com muitos deputados. No nosso caso, as chapas ficaram muito equilibradas. Temos a expectativa de que saiam deputado estadual, com 30 mil votos, e 40 mil votos pra federal. Temos candidatos aptos aqui e muitas chances", avaliou.
Bem votado no ABC nas eleições de 2018, Márcio França confirmou que se vier como candidato, tem planos para o ABC. "Aqui já foi uma região que era ponta de tecnologia. Temos um déficit de 9% nas vagas de TI. Precisamos de mais cursos de tecnologia", avaliou ele, que ainda disse que a saída das empresas da região é o resultado da falta de investimentos do governo do Estado em auxiliar a cadeia produtiva.
Dentro dessa temática, França deixou claro que faltou empenho do governo de João Doria para trazer o metrô ao ABC. "É um desleixo. Se eu for candidato, haverá metrô aqui e não em 20 anos, mas em quareo. Essa falta de logística atrasa muito o desenvolvimento regional e acaba gerando a saída das empresas. Pode ser difícil colocar um metrô aqui, mas não deveria ter sido prometido. Porque as pessoas entendem que ninguém mais vai cumprir. E não é assim", afirmou.
França ainda descartou que poderá vir como vice em uma chapa com o candidato do PT, o ex-prefeito Fernando Haddad. "Eu tive 10 milhões de votos em SP. Ele teve 7 milhões. Isso mostra que temho uma abertura maior, principalmente com evangélicos, policiais, maçonaria. Na hora da decisão, tudo isso deve ser analisado. Não há um cenário onde eu seria vice e entendo que ele também não queria ser vice. Logo teremos uma definição e não vejo problemas nisso", concluiu.