Juiz afirma que material que mostra Atila sendo preso não configura nenhuma mentira

Paula Cabrera

A poucos dias da eleição, os ânimos entre adversários em Mauá está fervendo. Os ataques entre os  candidatos têm sido cada vez mais diretos e um deles acabou na Justiça Eleitoral. O prefeito  de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), foi à Justiça pedindo para que um material em que ele aparece sendo preso pela Polícia Federal fosse retirado de  circulação e para que fosse dado direito de resposta nas mídias sociais do petista Marcelo Oliveira (PT), responsável pela divulgação.
O juiz Paulo Antônio Canali Campanella concedeu o pedido para que a coligação petista parasse a veiculação de material, de maneira liminar (provisória), mas negou o pedido de direito de resposta. Segundo o magistrado, "não há, na matéria questionada, afirmações cujas falsidades
sejam evidentes, perceptíveis de plano", ou seja, como Atila foi efetivamente preso por suposto superfaturamento de contratos, a informação do material não seria inverídica e, por isso, não permitiria direito de resposta.

Essa não foi a primeira vez que Atila perdeu um pedido de direito de resposta.
No primeiro turno, um material foi apreendido da campanha do candidato Juiz João Veríssimo (PSD), que trazia diferentes menções as prisões de Atila, a investigação do suposto superfaturamento do hospital de campanha, além de afirmar que tratava-se de fake news a informação do prefeito sobre ter sido inocentado na Justiça das acusações. Segundo a Justiça Eleitoral o material também não trazia qualquer mensagem inverídica e podia ser divulgado.