Uma greve massiva envolvendo funcionários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), Metrô de São Paulo e Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) está marcada para esta terça-feira, 3 de outubro. Isso deve resultar em interrupções significativas nos serviços de transporte público e na distribuição de água da capital, mas também da região do ABC, já que a CPTM prevê a interrupção da circulação da linha 10, turquesa, responsável poe conectar o ABC até a capital.
A paralisação foi convocada como um protesto contra o plano de concessões e privatizações proposto pelo Governo Tarcísio de Freitas (Republicanos). Os trabalhadores das três empresas alegam preocupações quanto à precarização do serviço público e ao impacto nas condições de trabalho decorrentes desse plano.
A adesão dos funcionários da Sabesp, a companhia estadual de abastecimento de água e coleta de esgoto, é notável, já que a greve afeta diretamente a distribuição de água em São Paulo.
As linhas de transporte público mais afetadas são as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô, bem como as linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM. A expectativa é de que essas linhas permaneçam paralisadas durante todo o dia, afetando milhares de passageiros e causando potenciais congestionamentos nas vias da cidade.
Vale lembrar que durante a última paralisação dos metroviários, em 23 de março deste ano, a capital registrou mais de 700 quilômetros de congestionamento, causando transtornos significativos para os moradores e trabalhadores de São Paulo.
A greve representa um desafio para as autoridades locais e estaduais, que agora buscam soluções para minimizar os impactos sobre a população e buscar uma resolução para as demandas dos funcionários em greve. A situação continua a ser monitorada de perto, enquanto os trabalhadores fazem valer suas vozes em defesa dos serviços públicos e de seus direitos trabalhistas.
Vale lembrar que as linhas que foram privatizadas na capital têm passado por diversos problema e aumento significativo nas ocorrências que paralisam a prestação de serviços públicos. Já a privatização da água, bem fundamental para a sobrevivência, é vista como catastrófica para especialistas, que temem deterioração da prestação de serviços, como ocorreu com a Enel, aliado ao fato de água ser fundamental para a sobrevivência e o estado perder a autoridade frente a problemas climáticos que tem se acentuado no último ano.
O governo de Tarcísio agendou uma conversa com a imprensa as 7h da manhã para falar sobre a greve, ao mesmo tempo em que tornou ponto facultativo a abertura de divisões de estado e liberou o rodízio na capital paulista.