Cleber Broch teria tido carro alvejado enquanto Guilherme Boulos foi ameaçado com arma na região

Das agências

A violência eleitoral parece estar em escalada no ABC e acende o sinal amarelo dos prefeitos da região. Na última semana, dois candidatos afirmam ter sofrido ataques.
O candidato a deputado estadual Cleber Broch (Patriota) afirmou na sexta-feira (09/09), que um dos veículos de sua campanha foi alvo de quatro tiros quando passava pela divisa de Mauá com Santo André, na noite da última quinta-feira (08/09). Ninguém ficou ferido. As autoridades policiais foram acionadas sobre o caso.
A denúncia foi realizada pelo empresário em suas redes sociais. Broch afirma que “no veículo da campanha estava um dos nossos colaboradores. Felizmente o veículo era blindado e o condutor não sofreu nenhum ferimento, fora o susto do momento”.
O candidato afirma que prontamente acionou a Polícia Militar que informou que iniciou a perseguição contra os suspeitos, porém, até o momento não houve qualquer informação sobre a captura. Cleber Broch também agradeceu o apoio que recebeu das GCMs (Guardas Civis Municipais) dos dois municípios.
Já Guilherme Boulos, candidato a deputado federal pelo PSOL-SP, relatou em suas redes sociais que foi ameaçado por um homem armado, também na tarde de sexta-feira (9), durante campanha em São Bernardo. "Um homem esbravejou "Aqui é Bolsonaro", ao recusar o panfleto de nossas mãos. Em seguida, disse estar armado e colocou a mão na cintura, no cabo da arma", diz a postagem.
Segundo a assessoria de Boulos, o incidente aconteceu por volta das 16h na Rua Marechal Deodoro, durante uma panfletagem junto com Ediane Maria, candidata a deputada estadual.
Após a ameaça, eles encerraram a caminhada no local e seguiram para outra agenda, em Santo André.
O candidato afirmou que ingressaria com uma representação no Ministério Público Eleitoral para que o caso seja investigado.
Nesta semana, Ciro Gomes (PDT), também foi ameaçado com uma arma por um apoiador de Bolsonaro. No Rio, um bolsonarista foi atacado durante um evento de Lula. Em Mato Grosso, um petista foi morto a facadas por um apoiador de Bolsonaro. Enquanto a violência escala, candidatos ao governo do Estado têm optado por usar colete a prova de balas e reforçar a segurança policial.