O presidente da Câmara de Mauá, Geovane Correa, desistiu de disputar a reeleição ao cargo de vereador. O nome de Geovane, que está afastado das funções desde o final de fevereiro, não foi confirmado entre os filiados do partido para disputar uma vaga na Câmara Municipal.

Rangel Souza da Silva (PT), ex-superintendente da Sama, autarquia municipal de saneamento ambiental de Mauá e sobrinho de Geovane foi indicado pelo grupo como pré-candidato no lugar do tio. Geovane tem se mantido fora do radar desde o inicio das acusações feitas por Simões e, apesar de ter assinado sua ficha de inscrição como pré-candidato, não compareceu a reunião onde os nomes se apresentaram, dando espaço para que seu grupo apresentasse Rangel. O aceno foi visto pelos companheiros como sinal da desistência. 
A informação já era ventilada nos bastidores, junto a possibilidade de que Geovane renuncie ao cargo no final deste mês, quando se encerra sua segunda licença.
Acusado por Sargento Simões de ter cometido assédio sexual contra uma adolescente, Geovane afirma que preferiu solicitar a licença para se dedicar a confirmar sua inocência no caso. A Polícia Civil ainda está apurando os fatos, mas não há qualquer relato sobre a suposta jovem envolvida no processo. Vaguinho do Zaíra (PSD) segue interinamente na presidência da Câmara.
A ativista social e suplente Cida Maia deve seguir na cadeira.

Confira a nota completa de Geovane sobre a investigação:
De início, quero agradecer todo o apoio e solidariedade do povo mauaense diante dos ataques e fake news que venho sofrendo nas últimas semanas.
Quero esclarecer que em 2021 o meu celular foi hackeado por criminosos os quais tentaram me extorquir naquela época onde registrei B.O. e recentemente divulgaram conteúdo íntimo e pessoal em grupos de internet. Ocorre que adversários e inimigos políticos sem qualquer tipo de escrúpulo ou caráter utilizaram de tal conteúdo privado para criar uma narrativa caluniosa e difamatória, me imputando falsamente e dolosamente, algo tipificado como crime e que jamais cometeria.
Informo que me licenciarei das minhas atividades por 31 dias para tomar para tomar as providências jurídicas pertinentes contra todos aqueles que divulgaram falsamente tais fatos, bem como todos os criminosos que estão se beneficiando dessa mentira.
Minha carreira política é pautada pela lealdade às instituições, moralidade e acima de tudo busca pelo bem-estar social do povo mauaense e tais criminosos, inclusive alguns deles que são políticos e que foram presos em flagrante por roubar dinheiro da merenda, responderão por toda a divulgação criminosa que foi realizada