Mais de 50% do público-alvo ainda precisa ser vacinado; são ofertadas 14 vacinas que protegem contra cerca de 20 doenças

Da Redação
A Secretaria de Estado da Saúde encerra nesta sexta-feira (13/11) a Campanha de Vacinação contra Poliomielite e Multivacinação. Ainda é preciso vacinar no estado 1,1 milhão de crianças menores de cinco nos contra a paralisia infantil. Apenas 47,8% do público-alvo foi vacinado até o final da última semana.
A meta da imunização contra pólio é de 95% do público-alvo, equivalente a 2,1 milhões de crianças. Até o momento foram vacinadas 1.059.162 crianças
Assim como a campanha contra a pólio, a de multivacinação também está bem abaixo da meta. Desde 2 de outubro, quando teve início, cerca de 641,8 mil crianças e adolescentes de 5 a 14 anos comparecerem nos pontos para atualização da carteira vacinal. Destes, 293,5 mil tiveram vacinas aplicadas, representando 45,7%. O índice de comparecimento nesta faixa etária está em apenas 10,2%. Na faixa de menores de um ano, 307,9 mil estiveram nesses serviços (cerca de 50,3% do público-alvo), com vacina aplicada em 209,9 mil (68,2% no total).
As campanhas têm como principal objetivo aumentar a cobertura vacinal e atualizar cadernetas, aplicando doses de vacinas importantes e que podem estar pendentes, garantindo assim a devida proteção contra os vírus que circulam no território. Para garantir a prevenção contra a poliomielite, pais ou responsáveis por crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos devem levar os pequenos para receber a “gotinha” (vacina oral, VOP).
“Reforçamos o pedido para os pais e responsáveis para que levem os menores de 14 anos aos postos de vacinação para a atualização das carteirinhas e imunização contra poliomielite. A vacinação é a única forma de prevenirmos diversas doenças graves que podem ser fatais”, afirma o Secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn.
“Somente com a participação e o comparecimento de país e responsáveis aos postos de vacinação vamos garantir coberturas vacinais de 90 e 95%, metas indicadas para proteção efetiva da população”, explica a coordenadora do Programa Estadual de Vacinação, Helena Sato.