Decisão do Tribunal condena pouca aplicação na Saúde e aumento de dívidas

Das agências

O prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), teve as contas de 2018 rejeitadas pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado). O segundo ano de gestão do socialista foi marcado pelas crises financeira e política em decorrência das duas prisões e as consequentes trocas no comando do Paço mauaense. Por causa disso, o parecer negativo também atinge a vice-prefeita Alaíde Damo (MDB), que assumiu a chefia do Executivo interinamente em duas ocasiões.
Em novembro do ano passado, o tribunal também emitiu parecer negativo ao analisar os gastos de 2017, seu primeiro ano à frente do Paço mauaense.
Em seu voto, o conselheiro Sidney Beraldo, relator das contas de Atila, citou diversas irregularidades como deficit orçamentário, crescimento das dívidas de curto e longo prazos, além de aplicação insuficiente em educação – o teto constitucional determina investimento de, no mínimo, 25% da receita corrente líquida do município. Essa foi a segunda vez que o TCE julgou negativamente o balanço de Atila, nas duas decisões, os motivos são idênticos.
A Prefeitura de Mauá não se manifestou sobre a decisão.