Paula Cabrera

Mauá abriu nesta sexta-feira (20/12) as portas da 3ª Companhia do 30º Batalhão da Polícia Militar. O posto fica no Eixo Barão e inicialmente vai abrigar 95 policiais, 22 viaturas e quatro motos da Polícia Militar "reforçando o combate à criminalidade e tranquilidade para comerciantes e residentes da região da Avenida Barão de Mauá".
O espaço servia de sede para o antigo restaurante popular, e segundo o prefeito Atila Jacomussi (PSB) "recebeu o investimento para ser mais um aparato de segurança para o povo de nossa cidade". A administração informou o investimento de R$ 500 mil na reforma do espaço.
Nos bastidores, a inauguração causou discórdia e houve até vazamento de áudios com integrantes que compuseram a primeira gestão do governo Atila exigindo a 'paternidade' do projeto e afirmando que ele só saiu do papel graças aos esforços tomados durante a última passagem da vice-prefeita Alaíde Damo, administração interina que contou com boa parte de nomes que antes compuseram a cúpula do socialista.
No áudio de dois minutos e meio há severas críticas ao prefeito e sua equipe. "Imagina se alguém nesse governo tem capacidade técnica na área, para ir à Secretaria de Segurança (do Estado) para fazer isso. Será que o Simão tem condição de fazer isso? Não tem", afirma o áudio.
Procurado, o atual secretário de Segurança de Mauá, Alfredo Simão, preferiu não comentar a polêmica. "Temos muito trabalho a fazer e seguiremos focados nisso", disse ele.

O JNC tentou contato com o ex-secretário, autor dos áudios, mas não conseguiu até o fechamento desta matéria, por isso, seu nome foi preservado.