
Paula Cabrera
O pré-candidato à Prefeitura de Mauá pelo PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro), Mauro Roman, se envolveu em uma nova polêmica. O diretório municipal da sigla, do qual é presidente, foi colocado como inativo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Com a decisão, tomada exclusivamente pelo partido, segundo o órgão, é impossível confirmar candidaturas.
Em nota, o TRE-SP confirmou que
"na consulta, como pode verificar, consta a informação de que o referido órgão partidário municipal foi inativado por decisão do partido" e para mais "informações sobre a decisão do partido, é recomendável que sejam procurados seus representantes."
O PRTB é o partido conhecido pela figura de Levy Fidélix, que costumava aparecer em horário político nacional concorrendo à Presidência e prometendo a chegada do aerotrem. Na última eleição, ele concorreu ao cargo de deputado federal, mas não conseguiu garantir uma cadeira. O JNC tentou contato com a Executiva do partido, mas nessa quinta-feira (6/2) todo o partido se movimentava para o anúncio de que Fidelix deverá ser candidato à Prefeitura de São Paulo.
Questionado sobre a situação, Mauro Roman, que é presidente da sigla na cidade, argumentou que a situação ocorreu por "um problema técnico que já está sendo resolvido".
A inatividade do partido percorreu mídias sociais e foi ligada diretamente à detenção do ex-policial militar na terça-feira (4/2). Ele foi encaminhado pela Guarda Municipal até a delegacia de Polícia por ter cometido suposto desacato à autoridade, enquanto colhia assinaturas para a instalação de uma delegacia anticorrupção e contra a taxa do lixo numa feira livre da cidade. O ex-policial passou cerca de duas horas sendo ouvido e afirmou que abriria um boletim por abuso de autoridade contra o delgado que registrou o caso e a equipe da Prefeitura que lhe deu voz de prisão.