
Prefeito vai tornar obra de Museu do Trabalhador na maior Fábrica de Cultura do Estado
Por Paula Cabrera
O prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando (PSDB) deu um importante passo na última semana para a cultura da cidade. Ao lado do governador João Doria, ele anunciou na quarta-feira (02/10), o início das obras da Mega Fábrica de Cultura, que será instalada no antigo Museu do Trabalhador. As obras deverão durar cerca de cinco meses e custarão R$ 5 milhões aos cofres municipais. Após a conclusão da obra, o prédio será gerido pelo Estado, que lançará chamamento público para contratação da Organização Social que executará os projetos culturais. Segundo Doria, o custo de equipamentos será amparado pelo Estado e custará R$ 14 milhões. Já as aulas, funcionários e manutenção serão feitas por uma OS e custarão R$ 7 milhões ao ano.
“O museu seria feito e entregue fundamentalmente para cultivar a personalidade de uma única pessoa. Agora, será um museu para cultivar a personalidade de todos aqui de São Bernardo do Campo. Aqui será a Fábrica da Cultura, que será um mega equipamento porque nós temos aqui 12 mil m² de área. Não há nenhum outro equipamento da Fábrica de Cultura com esta dimensão no Estado de São Paulo. Até março do ano que vem, toda a obra estará concluída e, até a metade do ano, o equipamento deverá estar funcionando. Teremos um equipamento funcional, inovador e digital”, destacou o Governador.
Morando afirmou que a retomada das obras no complexo e a mudança de escopo- o espaço seria um museu- significam uma retomada da boa política na cidade.
"Quando disputei a eleição em 2016, perguntei aos moradores o que eles queriam aqui: porque se você quer homenagear o trabalhador, faz isso dando futuro aos filhos desses trabalhadores. A decisão foi unânine de mudar isso para um equipamento de cultura", afirmou o prefeito. A obra, no entanto, só pôde ser retomada após liberação do Ministério Público, que questionou os investimentos feitos no museu na gestão de Luiz Marinho (PT).
A fábrica já recebe obras e deve ter boa parte da estrutura entregue até fevereiro, quando será feito o chamamento público para escolha da organização que deverá gerir as aulas. Segundo o governador, a fábrica será um marco no Estado, sendo a mais moderna e "digital", e será uma referência para todo o país. "E isso no nosso quintal. Pior que roubar prédio, é roubar sonhos. Por isso a importância de devolver esse espaço ao povo.Agora começamos as obras, logo contrataremos a OS que fará a gestão desse espaco em fevereiro. Até julho, teremos os filhos dos trabalhadores da nossa cidade aproveitando esse local. Onde tem cultura, tem futuro. Queremos que essa seja a melhor fábrica de cultura do Estado", diz Morando.