A GCM (Guarda Civil Municipal) de Mauá tem novo comando. O comandante Giovanne da Silva Torres assumiu a corporação no fim do mês de abril com vários desafios pela frente. Com um efetivo de 250 oficiais, 40 desses novos, chamados por concurso público feito no ano passado, a GCM enfrenta problemas como a falta de carros oficiais. No ano passado, a corporação recebeu veículos emprestados pela Prefeitura de São Bernardo do Campo e aguarda ainda a chegada de novas viaturas. ¨Aumentar o número de viaturas é uma das novas principais bandeiras, mas redividimos os veículos hoje para atender toda a cidade o melhor possível¨, afirma ele.
A GCM é responsável por fazer rondas em escolas municipais,UBSs, UPAs e prédios municipais. O roubo de fio de cobres e postos estão entre as principais ocorrências registradas na cidade. Sem os fios, a energia não chega e muitas vezes as aulas são interrompidas, assim como o atendimento de vacinas, por exemplo. ¨Para combater esse problema, aumentamos as rondas escolares e temos trabalhado mais para impedir a receptação. Com maior fiscalização em ferro velhos, por exemplo, conseguimos inibir esse tipo de situação ¨, explica o subcomandante Rafael Igor Rodrigo da Motta. Os programas Bairro e Ponto Seguro, que coloca oficiais em pontos de ônibus com maior numero de ocorrências de furto na madrugada, devem também seguir funcionando.
Já para a corporação, Giovanne afirma que estuda um novo Estatuto para os guardas, que permita plano de carreira. ¨Temos hoje um estatuto antigo. Eu, por exemplo, tenho 23 anos na corporação. Formação em Segurança Pública, pós-graduado em Gestão de Pessoas. Mas o cargo de comandante, por exemplo, é um cargo político. Minha ideia é permitir que o estudo, o tempo na corporação seja valorizado, bonificado. Estamos adiantados nessas discussões ¨, diz.
O porte de armas e os uniformes também estão no radar do novo comando. ¨A segurança vem em primeiro lugar. Temos novos uniformes, coletes e estamos comprando novas armas¨, completa.
