Ex-secretária da área em São Bernardo, nova titular da pasta quer utilizar experiência no setor a favor da cidade

Da Redação

Com a ida da vice-prefeita de Diadema, Patty Ferreira, para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, a Secretaria de Assistência Social e Cidadania conta com uma nova titular a partir desta semana: a historiadora Márcia Barral.

Ligada às causas sociais desde a década de 70 e participando na gestão pública desde o início dos anos 80, Márcia vem atuando diretamente na Assistência Social há mais de 20 anos, desde que foi chefe de gabinete e secretária adjunta de Assistência Social no governo da prefeita Marta Suplicy, em São Paulo. Com forte atuação junto à população em situação de rua, foi chamada a participar do governo Luiz Marinho em São Bernardo como secretária adjunta e depois, nos últimos sete anos, como secretária de Assistência Social, cargo que acumulou, no último ano, com a presidência da Fundação Criança de São Bernardo.

Segundo a nova secretária, o convite do prefeito José de Filippi Júnior foi inesperado, mas muito bem recebido. “Eu já estava aposentada quando o Filippi me chamou para conversar sobre Diadema, mas aceitei imediatamente. Gosto de novos desafios. E fiquei muito grata ao Filippi por ter se lembrado da minha vivência, da minha experiência, e por permitir que eu aproveite esses conhecimentos aqui em Diadema.”

Márcia é categórica em afirmar que, historicamente, a Assistência Social tem sido bastante afetada pelas políticas públicas do governo federal e estadual, que têm diminuído significativamente os repasses aos municípios. “É um verdadeiro desmonte do Sistema Único de Assistência Social, o SUAS, levando as prefeituras a enfrentar sozinhas, com recursos cada vez mais escassos, o apoio e a proteção às populações mais vulneráveis. Com a pandemia e o aumento da pobreza e da miséria, essa situação se agrava,” afirmou.

“Minha expectativa é continuar o trabalho feito muito bem pela secretária Patty em retomar a implantação do SUAS e lutar para que esses recursos venham para a cidade,” explica a nova secretária. “Quero estabelecer um diálogo local com servidores, conselhos e organizações sociais para a construção de novas possibilidades e, principalmente, para escutar mais a população. Ouvir o que os mais vulneráveis têm a nos dizer e quais as suas necessidades é um imenso desafio para que possamos construir uma cidade mais humana e resgatar a dignidade dessas pessoas.