Prefeito eleito afirmou que governará para todos e trabalhará para unir Mauá

Paula Cabrera

No primeiro dia após ser declarado prefeito de Mauá, o vereador Marcelo Oliveira (PT) não teve descanso. O petista passou o dia dividido entre entrevistas e reuniões com a cúpula petista já traçando o desenho do secretariado para o ano que vem e definindo metas para a transição de governo.
Cercado do núcleo duro da campanha, Marcelo quer apresentar a lista de secretários o mais rápido possível. Nos bastidores, a informação é que o petista pode não colocar os prefeituráveis que o apoiaram nesse segundo turno dentro da lista de secretários como maneira de reconhecimento. A ideia é usar a expertice de cada escolhido para as secretarias, usando características mais técnicas. As definições começaram a ganhar forma nessa segunda e ainda não tem data específica para sair, no entanto, com a proximidade do Natal, Marcelo não deve demorar muito.
Já sobre projetos que devem receber a maior atenção do governo logo de cara, Marcelo traçou a realização de uma reforma administrativa e a retomada do orçamento participativo, onde o prefeito visita os bairros e pede que moradores tracem as principais necessidades do local. "Minha intenção é levantar o recesso em 1 de janeiro e já aprovar a reforma administrativa. Vamos também retomar o modelo de orçamento participativo porque a população tem de ter voz e escolher o que quer para o seu bairro, para Mauá", disse Marcelo.
Sobre o clima acirrado e a vitória apertada - foram 2.766 votos de diferença entre ele e Atila Jacomussi (PSB)-, o petista deixou claro que trabalhará para unir a cidade. "Vou governar para todo o povo de Mauá. A eleição acabou e agora e hora de unir a cidade. Faremos isso com respeito. Quero que saibam que respeitaremos todos, a comunidade cristã, os comerciantes, empresários. Governaremos para todos. Queremos que Mauá volte a sorrir, caminharemos juntos para isso", afirmou.
Por fim, o prefeito eleito afirma que trabalha para garantir a governabilidade na Câmara e que acredita que Atila fará uma transição tranquila. "Já tivemos disputas acirradas em outros anos e, depois, nenhum problema para sentar e conversar com o governo sobre a transição. Esperamos que o Atila nos receba, pelo bem da nossa cidade", afirmou.