Da Redação

O ex-prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT) foi absolvido no processo que investigava possíveis fraudes e corrupção na construção do antigo Musei do Trabalhador. O atual governo trabalha atualmente em parceria com o Estado numa Fábrica de Cultura para ocupar o local.
O juiz Leonardo Henrique Soares, da 3ª Vara Federal de São Bernardo, inocentou também os ex-secretários Alfredo Buso, José Cloves e Osvaldo de Oliveira Neto. Por outro lado, o magistrado condenou os empresários Antônio Célio Gomes de Andrade e Élvio José Marussi, apontados como dono e laranja da Construções e Incorporações CEI, empreiteira que executou a obra.

O ex-prefeito comemorou a Vitória judicial. "Recebi essa decisão com serenidade e muita alegria. E ela confirma o que eu sempre disse: que a licitação não teve nenhuma irregularidade. Sempre estive tranquilo sobre a regularidade do Museu do Trabalhador. Esta absolvição somente comprova que nunca tivemos nada a esconder."
Em novembro de 2017, o MPF (Ministério Público Federal) denunciou 16 pessoas por suspeita de fraude na licitação e na execução da obra do Museu do Trabalho e do Trabalhador, idealizado pela gestão Marinho para homenagear toda história fabril da cidade. O empreendimento contava com recurso do governo federal, na gestão de Dilma Rousseff (PT).

Para o juiz, o MPF não comprovou as acusações contra Luiz Marinho, Alfredo Luiz Buso, ex-secretário de Planejamento e de Obras; José Cloves, ex-secretário de Obras; Mauro dos Santos Custódio, ex-presidente da comissão de julgamento de licitações; Osvaldo de Oliveira Neto, ex-secretário de Cultura; Plínio Alves de Lima, ex-chefe da divisão de Licitações e Contratos; e Sérgio Suster, ex-secretário adjunto de obras. Eles estavam, conforme o MPF, em núcleo político que teria decisão, assim como o MPF pode contestar a absolvição dos demais.