Caio Tulio, candidato do PCO à Prefeitura de Mauá, também teve candidatura indeferida

Paula Cabrera

A Justiça Eleitoral de Mauá indeferiu ao menos 25 pedidos de candidatura a vereador da cidade. Entre os motivos para a negativa, o principal foi a falta de documentos a serem entregues ao Tribunal Eleitoral para comprovar que os postulantes estão aptos a permanecer na disputa. Há ainda casos de candidaturas que foram indeferidas, sem recurso, por problemas na Justiça - neste  caso, os candidatos acabam sendo barrados pela lei da ficha limpa. Pelo menos três concorrentes entraram com pedido de renúncia da disputa na Justiça Eleitoral e também não terão seus nomes na urna.
Com o resultado, dos 647 inscritos na Justiça Eleitoral, 622 foram declarados aptos. Os outros, seguem agora com recurso para reverter a situação no TRE (Tribunal Regional Eleitoral).
Caio Tulio (PCO), candidato à Prefeitura de Mauá, também teve seu registro indeferido. Para a Justiça, o candidato não conseguiu comprovar quitação eleitoral das contas de sua campanha anterior, o que tornaria impossível concorrer nestas eleições. O candidato recorreu da decisão, assim como Vanessa Damo (MDB), e aguarda os desdobramentos da solicitação.
Entre os casos mais emblemáticos do indeferimento, João da Eros (PSDB), ficou de fora da disputa porque não estava filiado ao partido. João participou da convenção partidária e estava inscrito no PTB, mas entregou a ficha na Justiça Eleitoral com informações do PSDB. Apesar de entregar documentos do PTB qud o liberavam para a disputa, o candidato foi barrado pela Justiça Eleitoral que entendeu que ele não teve seu nome validado nas convenções tucanas e, por isso  devia ficar de fora.
Entre os partidos com maior número de problemas, as legendas que compõe o arco de alianças do prefeito Atila Jacomussi (PSB)- PSB, PATRIOTAS, PL- são as que mais se destacam, segundo com PTB, PMN, Cidadania e PSDB.