Cerca de 500 mil alunos, no entanto, precisam entregar atividades para garantir acesso

Das agências

A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo divulgou nesta quarta-feira (11/11) a aprovação continuada, que permite quem tem feito o mínimo de atividades propostas pela escola seguir na formação escolar. A ideia é cobrir deficiências no aprendizado nas próximas séries.
Segundo  o secretário de Educação, Rossieli Rossi, cerca de 15% dos alunos da rede não entregaram nenhuma atividade durante o ano - o número equivale cerca de 500 mil alunos- podem ser barrados caso não entreguem nenhum material. "Esses tem hoje, sim, probabilidade maior de retenção, caso não entreguem as atividades para a escola", afirmou Rossieli.

Alunos que não tem participado das atividades tem ainda o final deste ano e um período de recuperação, previsto para janeiro, para fazê-lo.
Rossieli afirmou que professores e escolas estão orientados a promover uma “busca ativa” por alunos que não estão participando das atividades. Também alegou que o Estado tem buscado oferecer opções para aqueles que têm pouco ou nenhum acesso à internet, como retirada de material escolar impresso e envio de mensagens via celular para desestimular a evasão e abandono.
Uma publicação no Diário Oficial de hoje,  determinou que os anos anos letivos de 2020 e 2021 serão considerados como um único “ciclo de aprendizagem”, com quatro bimestres cada. Assim, os oito bimestres serão levados em conta na avaliação da aprendizagem dos alunos ao final de 2021.

Atualmente, as aulas presenciais foram retomadas em parte da rede estadual. Naquelas em que o ensino remoto permanece, famílias podem retirar kits impressos de atividades escolares e os professores devem solicitar a entrega de atividades essenciais, que entrarão na cota mínima estabelecida por cada escola para aprovação. O objetivo é estimular continuidade e engajamento dos estudos.
Mesmo sem a entrega, arosieli avaliou qie ocasos serão analisados pelos Conselhos de Classe, órgãos internos de deliberação de cada escola, que levarão em conta a realidade dos alunos que não entregaram nenhuma atividade e decidir pela reprovação ou não.
Em dezembro e fevereiro haverá avaliação presencial obrigatória para “identificação de aprendizagens essenciais não desenvolvidas”, diz a secretaria, com medidas de segurança para prevenção de transmissão da Covid-19.
Um período de recuperação será realizado em janeiro. Planos de reforço e recuperação serão individualizados (ou em pequenos grupos) e devem focar no que é essencial e não foi aprendido.
As aulas no próximo ano estão previstas para serem retomadas em 1 de fevereiro, de modo presencial.