Um dos pedidos dos prefeitos do ABC à ministra de Relações Institucionais do Governo Federal, Gleisi Hoffmann, que visitou a região semana passada, foi o compromisso do Palácio do Planalto para a celeridade na tramitação da PEC 66, que trata dos precatórios. As cidades da região somam R$ 2,7 bilhões com credores que já ganharam na justiça o direito de receber as indenizações.
A PEC 66 estabelece um novo regime de pagamento considerado mais equilibrado entre as prefeituras. A proposta analisada no Congresso Nacional prevê, entre outras coisas, que os débitos previdenciários dos municípios sejam pagos em até 300 parcelas mensais, ampliando a margem do atual limite de 240 meses. A ministra se comprometeu a ajudar e já deu ordem aos assessores para marcar reuniões com os deputados ligados ao tema.
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Entre os dias 19 e 22 de maio, Brasília receberá prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e secretários municipais de todo o Brasil para participar da Marcha em Defesa dos Municípios. O encontro é promovido anualmente pela Confederação Nacional de Municípios e busca reunir os mandatários para chamar a atenção do Governo para assuntos de interesses locais. O ABC, no entanto, não deve embarcar com fôlego e ânimo para esta edição da marcha. O único prefeito que deve participar é o de Santo André, Gilvan Júnior (PSDB). Marcelo Oliveira (PT), de Mauá, e Marcelo Lima (Podemos), de São Bernardo, preferem os encontros exclusivos com ministros quando há menos autoridades com pires na mão nos corredores do poder da Capital Federal. Os dois devem visitar Brasília depois da Marcha, com agendas próprias de suas Prefeituras.
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O presidente afastado da CBF, Ednaldo Rodrigues, recorreu da decisão de um desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que, no começo da tarde desta quinta-feira, o destituiu do comando da entidade. Ednaldo bateu à porta do ministro Gilmar Mendes, que já garantiu sua permanência no cargo uma vez, em um passado não tão distante. Mas, os ventos, agora, sopram ao contrário. O recurso faz parte de uma ação que será julgada em 28 de maio no STF e questiona a última eleição para a presidência da confederação. Na semana passada, dois pedidos foram feitos ao Supremo para a saída de Ednaldo. A deputada Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ) e o agora interventor da entidade, Fernando Sarney, alegam que a assinatura de um ex-presidente da CBF, Coronel Nunes, teria sido falsificada no pleito que elegeu o atual mandatário. Existe ainda um laudo pericial comprovando a acusação. Fontes ligadas ao ministro Gilmar Mendes afirmam que ele não está disposto a se desgastar com mais críticas pela decisão que manteve Ednaldo na presidência. E que o recurso deve ser negado. Todo esse cabo de guerra ocorre em meio ao acerto com Carlo Ancelotti para assumir a seleção brasileira. A pergunta que não quer calar nos corredores de Brasília, agora, é: “habemus técnico”? Ou não?
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REMÉDIO MAIS CARO DO MUNDO NO SUS
A primeira dose do remédio mais caro do mundo foi aplicada nesta quinta-feira, pelo Sistema Único de Saúde - SUS, em um bebê de quatro meses, no Hospital da Criança, em Brasília. O Zolgensma, que custa entre R$ 7 milhões e R$ 11 milhões a dose, é indicado para o tratamento da atrofia muscular espinhal (AME), uma doença genética rara que causa fraqueza muscular e perda das habilidades motoras. Segundo o ministro Alexandre Padilha, a expectativa é de que sejam aplicadas 137 doses até 2027, conforme levantamento sobre o número de crianças com a doença no Brasil. O modelo, inédito no país, condiciona o pagamento ao resultado da terapia no paciente.
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Falando em Saúde, o prefeito de São Caetano, Tite Campanella (PL), também confirmou interesse em parte da verba de R$ 18,5 milhões que o deputado federal Alex Manente (Cidadania) deve encaminhar, por meio de emendas ao Orçamento, para melhorar o atendimento da saúde mental na região. Antes, o prefeito de Ribeirão Pires, Guto Volpi, recebeu o deputado, no começo da semana, ao lado do prefeito de Rio Grande da Serra, Akira Auriani (PSB). Os dois já anunciaram que querem uma fatia do bolo. Guto, inclusive, reafirmou que vai instalar usar parte da verba para a primeira Clínica Pública de Cannabis Medicinal de Ribeirão Pires.
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O presidente Lula viajou ao Uruguai nesta quinta-feira acompanhado do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) para a despedida do ex-presidente José "Pepe" Mujica, que morreu na terça-feira aos 89 anos. Boulos é cotado para se tornar o novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência. A pasta responde pela interlocução do governo com os movimentos sociais. O presidente deseja melhorar a relação já de olho nas eleições do ano que vem. Deputado mais votado em São Paulo nas últimas eleições, Boulos concorreu à Prefeitura de São Paulo, no ano passado. É visto dentro do Governo como peça importante na região metropolitana de São Paulo, inclusive, como bom nome para fortalecer ações e conversas com as cidades do ABC. Se confirmada, a troca de Márcio Macêdo por Guilherme Boulos será a 13ª na Esplanada dos Ministérios desde o início deste terceiro mandato de Lula.
