Paula Cabrera

O número de casos confirmados de covid-19 no Brasil é de 904 nesta sexta-feira (20/3), alta de 45% em apenas um dia. Ontem, eram 621 casos e sete mortes. O numero de fatalidades também subiu. São 11 mortes provocadas pela doença, aumento de 83%.
De acordo com o boletim, há nove mortes confirmadas em São Paulo e duas no Rio de Janeiro. Atualmente, apenas os estados do Maranhão e Roraima não têm casos confirmados no país.
São Paulo é o estado com maior número de casos, são 9.023 suspeitos e 775 descartados. Além disso, totaliza 345 casos confirmados. Nesta sexta-feira (20) foram confirmadas mais quatro mortes relacionadas a COVID-19, totalizando nove no Estado, sendo todos da Capital. Os pacientes tinham comorbidades e foram atendidos em hospitais privados. São três homens (70, 80 e 93 anos) e uma mulher (83 anos).
Já os números na região são desencontrados. Nos registros do Estado há um caso em Mauá, três em Santo André, quatro em São Bernardo e outros quatro em São Caetano. No balanço diário divulgado pelas Prefeituras, no entanto, os números são maiores e contabilizam 22.
Em São Caetano, o último boletim, divulgado na noite de ontem, contava dez casos.
Já Santo André confirmava seis casos do vírus no último boletim, contra três divulgadas pelo Estado.
São Bernardo contava cinco casos, já o boletim estadual confirma quatro. Mauá segue com o mesmo número de casos, apenas um.
Neste momento, o índice de contaminação já supera o da Itália, caso a quarentena não seja obedecida, esse numero deve ser ainda pior nos próximos dias.
Em coletiva nesta sexta-feira (20/3), o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta disse que o padrão de transmissão do vírus é "muito competente". De acordo com ele, a curva de transmissão do novo coronavírus ainda vai iniciar nos próximos 10 dias e o aumento de casos deve ter subida rápida em abril, maio e junho. O ministro previu a queda da curva de infecção só em setembro. Para ele, o sistema de Saúde vai colapsar ainda em abril - com hospitais lotados e sem leitos disponíveis.
A orientação é permanecer em casa para evitar a disseminação do vírus.