Paula Cabrera

O prefeito de Mauá, Atila Jacomussi, comemorou nesta quarta-feira (18/12) os 100 dias de retorno ao Paço Municipal em meio ao burburinho de ter sido novamente retirado do cargo. O socialista conseguiu reverter seu impeachment na Justiça, por meio de liminar (decisão provisória), e durante toda a tarde de terça-feira (17/12) uma fake news sobre decisão judicial colocava em cheque sua permanência no cargo.
No documento falso, endereçado para a vice-prefeita de Mauá, a Polícia Federal avisava que o prefeito teria sido indiciado por crime de lavagem de dinheiro e seria novamente afastado do cargo. A defesa de Atila e o próprio prefeito negaram a situação.
Na noite de ontem, ele participou da entrega de nova iluminação na Chácara Maria Aparecida e afirmou que essas fake news eram apenas cortinas de fumaça para tirar o foco de sua gestão, que "tem trabalhado para defender o povo".
Apesar de o documento ser falso, a situação confirma a frágil situação política vivida pelo prefeito neste momento. Um juiz de primeira instância de Mauá ainda julgará o mérito da ação do prefeito que pede a reintegração do mandato em definitivo. Na tarde de ontem, um oficial de justiça visitou a Câmara para entregar um ofício ao presidente da Casa, Vanderlei Cavalcante, o Neycar (SD). O teor do documento não foi divulgado.
Nos bastidores, é esperado que a ação seja julgada em breve. No entanto, cabe ressaltar que o recesso judicial começa amanhã. Qualquer decisão desse porte, deve acontecer apenas em 2020 e mesmo assim, o prefeito pode recorrer no cargo.
Confira o documento falso

Comunicado circulou na tarde de ontem e causou alvoroço ma administração
Documento original ao lado do fake sobre afastamento de Atila